Exame de Matemática: 2 episódios (II)
Volto a este meu post de 13 de Julho.
O que terá levado o Sérgio que tinha 5 a tirar 5 no exame, ou a I. e a N. (que tiveram, respectivamente 5-3 e 3-1), ou os meus outros 28 alunos de 47 que baixaram de um nível? O professor, a escola, a matéria ensinada, ou o exame eram os mesmos...
Quanto mim, esta é a questão crucial de todo o ensino-aprendizagem!
Se soubermos a resposta talvez possamos mudar alguma coisa.
E não me venham com a história da simpatia pessoal. Escolhi estes 3 exemplos não por acaso: o Sérgio nunca teve nenhuma relação significativa comigo, a I. não gostava lá muito de mim (não se coibiu de me acusar à frente da mãe que eu não os tinha preparado para o exame, numa tentativa clara de fugir às suas responsabilidades), enquanto a N., que eu conhecia há anos do meu trabalho voluntário, simpatiza muito comigo.
Características pessoais de inteligência? Os 3 são muito inteligentes.
Antecedentes familiares? Poupem-me!
Diferenças de requisitos prévios, seja lá o que isso queira dizer? Tive estes 3 alunos pela 1ª vez este ano e tanto o Sérgio como a I. são alunos de 5.
Então?
Eu ponho uma hipótese: motivação pessoal para a excelência, mais conhecida por BRIO, profissional e pessoal!
E como se consegue isto em muitos mais alunos?
Ponho outra hipótese: exemplo, mas exemplo vindo de todos os lados, não só dos professores.
Exemplo na exigência profissional consigo próprios, exemplo no cumprimento de regras e leis, exemplo na satisfação pessoal por um trabalho bem feito,...
Ouviram, classe política?
Ouviram, classe empresarial?
Ouviram, automobilistas que são pais destes alunos?
Ouviram? TODOS!
Nota de rodapé: a percentagem de alunos meus que passaram no exame foi superior à média nacional (29,3%): 36,2%. Não é um resultado de que me sinta orgulhoso.
O que terá levado o Sérgio que tinha 5 a tirar 5 no exame, ou a I. e a N. (que tiveram, respectivamente 5-3 e 3-1), ou os meus outros 28 alunos de 47 que baixaram de um nível? O professor, a escola, a matéria ensinada, ou o exame eram os mesmos...
Quanto mim, esta é a questão crucial de todo o ensino-aprendizagem!
Se soubermos a resposta talvez possamos mudar alguma coisa.
E não me venham com a história da simpatia pessoal. Escolhi estes 3 exemplos não por acaso: o Sérgio nunca teve nenhuma relação significativa comigo, a I. não gostava lá muito de mim (não se coibiu de me acusar à frente da mãe que eu não os tinha preparado para o exame, numa tentativa clara de fugir às suas responsabilidades), enquanto a N., que eu conhecia há anos do meu trabalho voluntário, simpatiza muito comigo.
Características pessoais de inteligência? Os 3 são muito inteligentes.
Antecedentes familiares? Poupem-me!
Diferenças de requisitos prévios, seja lá o que isso queira dizer? Tive estes 3 alunos pela 1ª vez este ano e tanto o Sérgio como a I. são alunos de 5.
Então?
Eu ponho uma hipótese: motivação pessoal para a excelência, mais conhecida por BRIO, profissional e pessoal!
E como se consegue isto em muitos mais alunos?
Ponho outra hipótese: exemplo, mas exemplo vindo de todos os lados, não só dos professores.
Exemplo na exigência profissional consigo próprios, exemplo no cumprimento de regras e leis, exemplo na satisfação pessoal por um trabalho bem feito,...
Ouviram, classe política?
Ouviram, classe empresarial?
Ouviram, automobilistas que são pais destes alunos?
Ouviram? TODOS!
Nota de rodapé: a percentagem de alunos meus que passaram no exame foi superior à média nacional (29,3%): 36,2%. Não é um resultado de que me sinta orgulhoso.
1 Comments:
Cheguei aqui via Inquietações Pedagógicas. Ainda bem que lá entrei porque desse modo pude observar esta sala de professores e sentar-me ao vosso lado.
Os resultados dos alunos no exame nacional de Matemática foram objecto de uma discussão alargada no meu espaço. Se tiverem oportunidade passem por lá para com outroolhar.
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