A Maldição da Matemática
(A propósito dum pertinente post de 13 de Julho com este título em Semiramis.)
A maior parte das críticas ouvidas a propósito dos resultados obtidos pelos alunos nos exames de Matemática são apenas críticas, ou seja, não apontam para soluções. É certo que definem objectivos: por exemplo os alunos devem saber a tabuada, ou resolver problemas, ou fazer contas, etc.
A Joana, no post atrás referido, vai um pouco mais longe, explica como ensinar: "(...)treino na solução dos problemas e no estudo dos conceitos que permitem a solução desses problemas (...)".
Ao que a Joana se sente impotente para responder (e quem não se sente?) é como é que se leva a que os alunos aprendam isto.
Ela própria, no episódio pessoal que relata, põe em evidência este problema (desculpem a repetição) de conseguir que os alunos se envolvam nestas aprendizagens. Ela não conseguiu: "(...) Quando me pedia auxílio, ficava sempre muito contrariada porque eu tentava resolver o problema partindo dos conceitos de base, por forma a que ela percebesse a questão no seu âmago. Ela apenas estava interessada nas passagens indispensáveis para chegar à solução. As minhas elucubrações abstractas faziam-lhe tédio." (...) Exactamente! E aqui a tarefa à partida até estaria facilitada: trata-se de uma aluna inteligente, fortemente motivada para o sucesso e que trabalha para atingir os seus objectivos!... Não é a regra entre a esmagadora maioria dos nossos alunos.
Uma última nota: "(...) o que há de genético … é o nosso laxismo, e entre as matérias que se leccionam, a matemática é o barómetro, por excelência, desse laxismo." Absolutamente de acordo. Só falta dizer laxismo de quem: eu avanço uma hipótese no meu post de 17 de Julho...
A maior parte das críticas ouvidas a propósito dos resultados obtidos pelos alunos nos exames de Matemática são apenas críticas, ou seja, não apontam para soluções. É certo que definem objectivos: por exemplo os alunos devem saber a tabuada, ou resolver problemas, ou fazer contas, etc.
A Joana, no post atrás referido, vai um pouco mais longe, explica como ensinar: "(...)treino na solução dos problemas e no estudo dos conceitos que permitem a solução desses problemas (...)".
Ao que a Joana se sente impotente para responder (e quem não se sente?) é como é que se leva a que os alunos aprendam isto.
Ela própria, no episódio pessoal que relata, põe em evidência este problema (desculpem a repetição) de conseguir que os alunos se envolvam nestas aprendizagens. Ela não conseguiu: "(...) Quando me pedia auxílio, ficava sempre muito contrariada porque eu tentava resolver o problema partindo dos conceitos de base, por forma a que ela percebesse a questão no seu âmago. Ela apenas estava interessada nas passagens indispensáveis para chegar à solução. As minhas elucubrações abstractas faziam-lhe tédio." (...) Exactamente! E aqui a tarefa à partida até estaria facilitada: trata-se de uma aluna inteligente, fortemente motivada para o sucesso e que trabalha para atingir os seus objectivos!... Não é a regra entre a esmagadora maioria dos nossos alunos.
Uma última nota: "(...) o que há de genético … é o nosso laxismo, e entre as matérias que se leccionam, a matemática é o barómetro, por excelência, desse laxismo." Absolutamente de acordo. Só falta dizer laxismo de quem: eu avanço uma hipótese no meu post de 17 de Julho...
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