Professores e professores
Porque é que os investigadores universitários, com tão poucas horas lectivas ou de contacto com os alunos - é isto que conta agora, não é? :) -, preferem ser chamados de professores?
Uma hipótese de resposta: porque ensinar, transmitir, passar o testemunho é o objectivo emocionalmente mais forte da sua actividade de investigação.
Isto para alguns, claro. E para os outros?
Curioso que a palavra professor tem 2 sentidos substancialmente diferentes quando se fala do básico e secundário, ou quando se fala do superior - repare-se na unção que os jornalistas utilizam ao dizerem a palavra no 2º contexto e o modo como quase a cospem no 1º!
Uma hipótese de resposta: porque ensinar, transmitir, passar o testemunho é o objectivo emocionalmente mais forte da sua actividade de investigação.
Isto para alguns, claro. E para os outros?
Curioso que a palavra professor tem 2 sentidos substancialmente diferentes quando se fala do básico e secundário, ou quando se fala do superior - repare-se na unção que os jornalistas utilizam ao dizerem a palavra no 2º contexto e o modo como quase a cospem no 1º!
Toque de saída por: Rui Diniz Monteiro às 9:06:00 da tarde
5 Comments:
Honestamente, eu tive autênticas nódoas como prof universitários. Não gostaria de ser assim, mas gostaria de ser tratada como fazem às nódoas de quem falo...
Sr. Professor, Professor Doutor...
(Eram nódoas a ensinar e na investigação também...)
Na "mouche", Ana Cristina!
Eu... TAMBÉM!!!
;o) The LBug
Também na questão da carreira, as diferenças são enormes, quando não há assim anta diferença entre leccionar a uma turma do 12º ano ou a caloiros da univesidade.
Aliás, uma coisa que não percebo nem concordo é o facto de haver um regime igual para educadores de infância e professores do secundário e a partir do ensino universitário o regime ser totalmente diferente, em termos de carreira, vencimentos, horas lectivas, etc...
Olá, LBug, benvinda! Tudo a correr bem?
Também eu encontrei de tudo: desde o playboy ao entusiasmado; do caótico ao superorganizado; do que nem se conseguia ouvir o que dizia, quanto mais entender, até àqueles que enchiam anfiteatros; etc.
A imagem social do professor do básico e secundário está degradada. O que fazer, como fazer e quando fazer, para a alterar? Tenho uma certeza: Não chegam as boas práticas de uns quantos [ou a maioria] para inverter este quadro.
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