"O 'eduquês' em discurso directo" (Gradiva) por Nuno Crato
Graças à sugestão de um dos nossos comentaristas (um obrigado para ele) li este livro. E li-o de um fôlego só!
Não simpatizo com o autor, nem com as suas ideias. Decidi ler o seu livro para conhecer o "inimigo". Reconheço que estava enganado.
Foi uma leitura entusiasmada! Por isso, não esperem uma crítica fundamentada por enquanto.
Apenas direi:
- é um livro que critica as ideias educativas correntes, não a sua aplicação prática, tal como avisa o autor no início (e cumpre);
- critica, mas não se fica por isto, apresenta as suas propostas alternativas: confesso que, numa primeira leitura, concordo com as suas propostas a 100% (sim, leram bem, a 100%!). E não só concordo: subscrevo-as a 100%, quer com o meu intelecto quer com a minha prática! Embora eu abra excepções para os alunos com dificuldades especiais, que precisam de abordagens diferentes.
(Estive sem net até agora; isto é uma nota apressada para quem queira ter alguma coisa interessante e estimulante para ler este fim de semana)
Não simpatizo com o autor, nem com as suas ideias. Decidi ler o seu livro para conhecer o "inimigo". Reconheço que estava enganado.
Foi uma leitura entusiasmada! Por isso, não esperem uma crítica fundamentada por enquanto.
Apenas direi:
- é um livro que critica as ideias educativas correntes, não a sua aplicação prática, tal como avisa o autor no início (e cumpre);
- critica, mas não se fica por isto, apresenta as suas propostas alternativas: confesso que, numa primeira leitura, concordo com as suas propostas a 100% (sim, leram bem, a 100%!). E não só concordo: subscrevo-as a 100%, quer com o meu intelecto quer com a minha prática! Embora eu abra excepções para os alunos com dificuldades especiais, que precisam de abordagens diferentes.
(Estive sem net até agora; isto é uma nota apressada para quem queira ter alguma coisa interessante e estimulante para ler este fim de semana)
5 Comments:
Também ando a ler esse livro. Estou a gostar, toca num assunto que já há tempos ando a pôr em dúvida que é precisamente a relevância das chamadas ideias românticas e construtivistas na educação, nomeadamente na matemática.
Haja Deus!!!
Será que ainda há esperança?
Já era tempo de alguém se atrever a publicar aquilo que os professores com bom senso pensam, mas não vocalizam sob pena de sairem das salas de professores carregados de penas e alcatrão.
"Ideias construtivistas"... pós-modernas, permitam que opine, que há o construtivismo e há esse construtivismo "na educação", pena que o autor desmonte confusões sem se desconfundir primeiro.
Rui, desculpa, (Maria e os outros colegas também, a minha opinião sobre o livro é contrária à tua, achei o método usado descontextualizante e até deturpador, o autor não deveria pôr de lado o rigor, que espero que se exija a si próprio quando faz investigação, ao decidir falar de educação-ensino no básico ou secundário, não é a sua área.
(Mas eu tinha prometido a mim mesma não comentar o livro, desculpa, Rui, e claro que respeito totalmente o que te fez gostar dele, tal como respeito outras opiniões)
E... claro que os professores (nem precisam de ter bom senso por aí além) não defendem "eduquês" que possam fazer andar em devaneio alguma mente, eu pelo menos não conheço nenhum que defenda ou pratique)
Infelizmente Nuno Crato não é sério na análise que faz e é eticamente inaceitável o uso que faz de trabalhos de investigação feitos em Portugal e no estrangeiro. Acima de tudo trata-se de uma confissão pública de ignorância no que respeita a educação (em especial na área da ciência) o que é lamentável numa pessoa com qualidades na divulgação da ciência. Nuno Crato manchou o seu cv com esta nódoa. É pena que o populismo do livro tenha aceitação acrítica em tanta gente aparentemente com vontade de mudar a situação da educação em Portugal.
Não posso por isso concordar com o comentário que fazes - superficial e de quem não leu o livro criticamente - que me parece que é apenas para ser politicamente correcto. Aliás nem condiz com grande parte dos teus posts que em geral gosto de ler.
Marta Pedro
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